Resenha: Crave a Marca

Olá olá! Tudo bem com vocês? Hoje tenho uma super novidade para apresentar a vocês: temos uma nova colaboradora no blog!! A Thuty Guedes, que também é escritora e está participando da Antologia Virada do Ano junto comigo! Escrevemos juntas o conto Haurai, que é uma fantasia envolvendo deuses e a virada do ano. 

Falando nisso, o lançamento da nossa antologia acontecerá no dia 26 de maio, de 16h a 19h no Country Club Novo Leblon - Rua Oscar Valdetaro, 55
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Então, vamos lá à resenha escrita pela Thuty Guedes:

Título: Crave a Marca
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 480
Sinopse:Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, “Crave a marca” é o novo livro de Veronica Roth, autora do fenômeno Divergente, com mais de 32 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Numa narrativa cinematográfica, Veronica Roth narra a relação de dois jovens de origens e dons distintos – Cyra Noavek e Akos Kereseth – cujos destinos se cruzam de forma decisiva num planeta em guerra. Política, democracia, tolerância, amizade e redenção estão entre os temas abordados pela escritora neste lançamento, que chegou simultaneamente às livrarias de 33 países, em 17 de janeiro. Com uma narrativa eletrizante, repleta de batalhas espaciais e reviravoltas, “Crave a marca” surpreenderá não só os fãs de Veronica Roth, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.

Minha opinião: O primeiro capítulo passa devagar, mas não desista! Você vai finalizar esse livro querendo que ele nunca tivesse terminado, pode apostar, pois foi assim comigo! Eu demoreeei a passar do início, quando o mundo está sendo explicado , mas quando os personagens principais crescem, a leitura ganha velocidade e força.
Eu adorei Divergente, então não poderia deixar de ler mais uma obra da Veronica Roth e como sempre, não me decepcionei nem um pouco com essa ficção científica que discute sobre sobrevivência em uma galáxia completamente diferente; lá, os seres têm poderes concedidos por uma força chama Corrente, que escolhe em quem vai se desenvolver, e certo povos são inimigos entre si, como os pacíficos thuvhesitas e os brutais shotet. Os personagens principais são crianças importantes para esses povos.

“This body had carried me through a hard life. It looked exactly the way it was supposed to”

Akos é um menino thuvhesita filho de uma oráculo, a mulher que entende o futuro da galáxia por meio da leitura da Corrente e o interpreta para o restante dos povos; ele é doce, carinhoso com todos os irmãos e acaba sendo sequestrado pelos shotet junto com seus irmãos quando ainda nem mesmo desenvolveu os seus poderes. Mas, durante esse conflito, a irmã de Akos acaba desaparecendo, o que vai marcar esse personagem, que vai fazer de tudo para se unir e salvar os irmãos.
Já a Cyra é a princesa Shotet, uma garota talentosa, que luta desde criança e que tem um poder muito especial: ela consegue causar dor, a mais letal e cruel que se possa imaginar; o seu poder é tão forte, que o seu irmão, o soberano, a usa como arma para se manter no poder. Mas, a garota é aquela célebre menina doida pra sair do cerco do irmão, se ver livre e viver a vida como bem entende e só não o faz, porque teme machucar as pessoas.

“I am a shotet. I am sharp as broken glass, and just as fragile. I tell lies better than I tell truths. I see all of the Galaxy and never catch a glimpse of it”

Não se engane, não há nada de fofo em Cyra e assim que chega no outro território, Akos tem o primeiro contato como povo dela, aquela gente estranha que ele aprendeu a temer, seres que marcam no corpo as mortes que executam e Cyra era a mais marcada de todas!
É claro que muitas coisas acontecem, o irmão de Akos acaba se tornando prisioneiro do irmão de Cyra, o que leva o rapaz a fazer de tudo para entrar no palácio e é assim que esses dois personagens se aproximam, quando Akos se torna o guarda dela. E é aí que a história começa.
Akos vai usar essa oportunidade para salvar o irmão, que a cada dia parece se perder para o poder do irmão de Cyra, então ele se torna um shotet tão letal quanto aqueles que ele ouvia nas histórias que sua mãe lhe contava. E, juntos, Cyra e Akos vão perceber que têm um mesmo objetivo: sair do palácio.

“How do you keep doing this? Keep going when everything is so horrible?

Find another reason to go on. It doesn’t have to be a good one, or a noble one.It just has to be a reason”.

Veronica tem aquela narrativa que fez a história passar como um furacão pelo meu coração usando tempo histórico, criando uma coleção de frases marcantes em cada parágrafo e criando uma evolução dos personagens, que me fez ficar apaixonada por eles.
Além disso, o mundo foi meticulosamente criado, pensado e descrito, com uma nova marcação dos anos, nova flora, enfim, perfeito para mim, que adoro fantasia!

Se você ficou com vontade de ler o livro depois de ler essa resenha, sigo o nosso blog para ver mais resenhas legais como essa e não esquece de deixar um comentário, que é importante pra que saibamos do que você gosta!

Avaliação: